quinta-feira, 1 de março de 2012

EM QUE DÉCADA SÃO GABRIEL ESTÁ?

Nesta vida de consultor empresarial, viajando, treinando líderes e colaboradores, elaborando palestras e pesquisando artigos e entrevistas na área empresarial, busco comparar (as vezes) o que está no texto com a realidade de nossas cidades do centro oeste do RS, especialmente em São Gabriel, minha terra natal. Muitas dessas leituras indicam freqüentes alterações no mundo corporativo, tanto na esfera Humana quanto Administrativa já que os últimos 30 anos ocorreram mudanças significativas, e a entrevista “como ficam os Talentos Estratégicos” (www.rh.com.br), me levou a refletir :

Os anos 70, na esfera humana por exemplo, colaborar com a empresa era OBEDECER PASSIVAMENTE ao “chefe”, o iluminado, o dono da verdade. Existia o ditado que distinguia o bom do mau colaborador: “O Bom Cabrito não Berra”. As mudanças eram lentas e as inovações temidas pelas mentalidades acomodadas e fechadas para o mundo. Era a gestão empresarial sem gestão participativa.

Já no final da década de 80 a cultura predominante nas empresas era marcada pela suposta PROTEÇÃO que as empresas ofereciam aos funcionários. A estabilidade no emprego estava presente em quase todas as mentes e aspirações dos profissionais. Os anos passaram e as inovações chegaram.

Na metade da década de 90 até nossos dias, com a abertura do mercado, a chegada da globalização e da competição era possível observar uma outra realidade e as empresas viram que o DESENVOLVIMENTO DO CAPITAL INTELECTUAL era a chave para a competitividade que se acentuava cada vez mais. Diante desse contexto, as pessoas também mudaram de postura e compreenderam que a empregabilidade era um reflexo de quem sabe fazer a diferença para o negócio.

Isso provocou efeitos diretos no comportamento dos profissionais e hoje muitos buscam o constante desenvolvimento, seja através da empresa onde atua ou mesmo por iniciativa própria. Com isso, os talentos estratégicos tornaram-se alvo das atenções das empresas e o desejo comum é de que esses permaneçam em seus quadros e contribuam com o sucesso do negócio, pois não é apenas mais um colaborador que integra a folha de pagamento. Ele tem aspirações diferenciadas, faz constantes questionamentos e quando não vê mais desafios para superar no dia-a-dia, pode perder a motivação e, simplesmente, ir embora.

Agora é com Você, Reflita e Comente aí (para melhorar nossas empresas):

1) Em que Década Empresarial São Gabriel Está ( e porque )?

Também publicado em www.colunapontodevista.com

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